domingo, 12 de novembro de 2006


Editor de Folga??


Essa semana, o editor resolveu deixar a responsabilidade do post semanal pra outro. Afinal, o cara a essas horas deve estar em alguma praia ou ponto turístico do Rio de Janeiro. Que inveja!!! Bem, quem assina o post semanal então sou eu mesmo, o Alexandro Adário, mais conhecido pela turma 2005 como "~ Adário". Espero cumprir bem com esse tarefa para qual fui convidado.

Vai ter algumas diferenças, pois não tem como falar de cada aula da semana.. Mas vamos lá, então.

Novos Apelidos?!?!

Essa gurizada da 2005 não pára de inventar... Criaram essa semana mais um apelido pro Marlon. Já não chegava Shibby, Pica-Pau, Vermelho, PopStar, entre outros? Bem me saíram agora com um tal de "Clô"... Seria uma referência ao estilista sempre polêmico Clodovil? Bem, se for não acho muito acertada a comparação. E não precisa dizer que é por motivos óbvios.

De toda forma, o mais legal de poder presenciar na 2005 é a boa integração. Pode não ser a mais perfeita, mas tem um bom tamanho dentro de uma turma da Computação. Em geral cheia de panelinhas, a 2005, apesar da natural criação de "grupos de afinidade", existe um bom clima na turma de forma geral.

E o conjunto de apelidos é uma prova disso. Costumo dizer que não brinco com que eu não gosto e acredito muito nisso. E o apelido é uma forma de criar intimidade e proximidade com o colega. O apelido cria uma identificação nova que é própria do grupo. Claro que tem de ver até onde ele é amistoso e até onde é ridicularizante.

Mas acho que o Foppa, apesar de não ser originalmente da turma, está fazendo um bom trabalho "social": "Pônei Molhado", "Assolan", "Alf, o ETeimoso", "Diabinho de Porcelana", "Filhote de Teletubbie" ...

Java e NASA

Bem, parece que as aulas de Linguagem de Programação 3 estão decolando. LITERALMENTE!!! Mas não por obra do professor. Os alunos parece que estão gostando mesmo de programar e meter a mão na massa. Tanto que, nas aulas dessa semana surgiram novas propostas.

A aula transcorria normalmente com a criação de algumas interfaces básicas, quando o Diego e o Jonas começaram a fazer "lucubrações"(s.f. 1 ant. trabalho manual ou intelectual prolongado feito de noite, à luz artificial; 2 p.ext. qualquer estudo laborioso, de concepção trabalhosa; 3 meditação, reflexão profunda; 4 por extensão ironica especulação vasta, artificiosa e intricada). Seriam nossas aulas de Java capazes de nos levar a conectar a poderosos bancos de dados distribuidos, acessa a NASA e até mesmo monitorar remotamente os próximos ônibus espaciais.

Prometi pensar no assunto e enviar um mail a NASA já alguns logins antecipados caso a gente consiga mesmo fazer a conexão. O Jonas agora tá meio preocupado:

"ótima ideia, mas não deixe o Venuzka ter controle total do Painel, senão... explode ou derruba o ônibus, antes mesmo de liberarem meu usuário (tendo em vista que fosse em Ordem alfabética, o nome dele viria bem antes do meu) teria tempo de fazer tudo antes mesmo de os "D" em diante pudessem logar."

Calculadora de Ponta-Cabeça


Reconheço, reconhecço: a calculadora que eu estava propondo em aula estava com um teclado de telefone!!! Mas por que reclamar tanto, em 10 segundos invertemos o teclado e ela já se parecia mais com uma calculadora de verdade. Questões estéticas a parte, na próxima terça vamos tentar fazer todos botar a mesma pra calcular.


Os Meninos do Rio


Como fala a música antológica, imortalizada pela Baby Consuelo (hoje "Baby do Brasil", pois ela sempre quis ter um nome com 2 B, como a Brigitte Bardot):


"Menino do rio, calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço, calção corpo aberto no espaço"

E assim foram os nossos guris do "Pampa Coders", tatuaram o Google no braço (idéia do Daniel, o "Gúgoubói"), vestiram as bombacha se as alpargatas e se foram pro Rio de Janeiro com o Tio Neilor (ouvi dizer que o Lelinho ficou com um certo ciúme). Estavam lá o Saullo, o Daniel e o João, que por pouco não foi, pois a namorada ficou sabendo do plano terrível das cariocas de reterem definitivamente o menino lá em Ipanema.


Sabemos que a competição é muito difícil, e o os nossos "meninos do rio" têm de superar uma série de obstáculos para competir de igual pra igual. Mas o mais importante é o fato de que o nome do nosso curso está atravessando fronteiras, os nossos alunos estão fazendo bonito e fazendo mais do que apenas assistirem a aulas. Eles estão buscando o diferencial, aquilo que não se encontra nas salas de aula, aquilo que nennhum professor pode ensinar.


O Gúgoubói e Suas Experiências Gastronômicas.


Como já mencionei anteriormente o Daniel está no Rio de Janeiro até o momento da edição desse post. Não conseguindo esconder sua empolgação (com toda razão) em viajar para lá, fiquei sabendo que até o presente momento ele havia enviado cerca de 493 mensagens SMS do seu celular para os amigos mais chegados. Num arroubo de empolgação, sobrou uma mensagem para esse professor aqui. Vejam:


"Dae tioo! xD É o Dani. A gnt ja ta no Rio, o vôo foi tranquilo, eu adorei. Essa city é maravilhosa mesmo. Ja jantamos e, inclusive, experimentei o tal Joelho. Mt bom. :D Um abraço!"


Donde se conclui que esse menino está muito influenciado pelo "Coach Neilor": ele foi pro Rio só pra comer?


Platão, Academia e Outras Invenções


Vocês tem razão: o Adário resolveu inventar moda. Mudei um pouco na aula de Arquitetura de Computadores 1. Um pouco foi culpa da turma 2004, vizinha da 2005. Estava dando aula de Sistemas Operacionais 2 e alguns não paravam de conversar nem por reza brava. Indignei-me depois de alguns minutos, e mudei o rumo da aula em 180 graus. Pôxa, era uma sexta-feira, todo mundo cansado (inclusive o professor) e com um assunto denso, poucos colaboravam.

Claro que a indignação continou pelo resto da noite e ativou-me o modo "Turbo". Cheguei na 2005:

Adário: hoje vamos fazer uma aula diferente. Façam um círculo.

Vários: resmungos, nhenhenhéns e caras-feias.
Adário: Não reclamem muito, que hoje estou "instigado".
Alguém: ih, já vi tudo.
Marlon: O que é instigado?
(silêncio geral, para o momento DEFINE)
Adário: instigado quer dizer estimulado, alguém que foi provocado em seus impulsos.
Marlon: e isso é bom ou ruim?
Adário: depende de vocês.
(silêncio novamente...)

A aula prosseguiu e resolvi discutir com a turma as questões relacionadas a cache propostas na aula anterior. Tudo transcorria normalmente, exceto pelo fato de que alguns alunos estavam acanhados em expor as suas conclusões para o restante da turma. Que que eu fiz? O de sempre: fui lá com mais uma "história do arco da velha". Dessa vez invoquei o pobre do Platão. Falei um pouco sobre a
Academia e o processo de ensino do velho filósofo da Grécia Antiga. Não deu muito resultado, mas vou continuar insistindo em algumas mudançinhas pra tentar forçar alguns cérebros a pegar no tranco.

Uma ótima semana a todos!

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